Atualizando...

Faz um tempo que não escrevo, não foi por falta de vontade, algumas idéias se perderam pelo caminho, quando achá-las coloco aqui, mas é que são idéias que talvez não me sirvam mais, coisas sobre super-heróis falidos, algo sempre falido.
A idéia que me serve perfeitamente no momento, é crescer. Medo de ser adulto. O Crescimento sempre me perseguiu, digo isso do alto dos meus 1,64 metros. E sempre que tentava ser maior, acabava diminuindo alguns milímetros, com o fracasso, que com toda certeza não enobrece.
Mas de todas as vezes que resolvi mudar minha vida, essa foi a de melhor sucesso, não sou outra pessoa, só achei mais de mim, pra somar. Assim achei mais dos outros pra multiplicar, com todo o clichê da metáfora, que me perdoem aqueles com cérebro.
Acabei percebendo que crescer é pra quem é muito forte, melhor é ser pequeno. Enxergar as coisas de baixo pra cima, evitar achar que elas não podem pular pela sua cabeça. Melhor mesmo é deixar que pulem.
Percebi certas coisas, que são inerentes a minha pessoa, comer mais do que a fome pede e exigir menos do que mereço.
E quanto ao amor que me renegava, fiz as pazes com metade dele, e aprendi a achar amor do lado de dentro, não como o grande clichê, mas sim com meus olhos de dentro, localizados na parte de fora, assim me olho com amor, enquanto me protejo, ligo pra vovó e peço pra ela me benzer. Assim é mais seguro.
Tão pouco a escrever sobre o tanto que pensei, o sono me suprime.
Ainda quero que todo mundo saiba que mesmo depois de ter mudado eu continuo sendo irritante, e ainda pergunto: “Quer ser meu amigo? porque eu não.”
Vínicius não crescido, com toda certeza mais forte. Depois de tanto esforço, do mesmo tamanho, só me acostumando com a força da pequeneza. E com a responsabilidade da maturidade, que me preocupa até o último fio de cabelo bem preto.